Nasceu em Minas Gerais, numa cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.
Em 1925,
casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio,
que viveu apenas meia hora[8] (e a quem é dedicado o poema "O que
viveu meia hora", presente em Poesia
completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond de
Andrade.
No mesmo ano
em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu
poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do
Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo
professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no
contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades
Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público,
embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que
se deu em 1987 no Rio
de Janeiro, doze dias
após a morte de sua filha.[9] Além
de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.
Em 1987,
meses antes de sua morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval com o enredo "O
Reino das Palavras", sagrando-se campeã do Carnaval Carioca naquele ano.
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